Arquivo da categoria: MÚSICA

Clipe Rock Rocket “Maria Eugênia”

Confira o novo videoclipe da banda Rock Rocket, “Maria Eugênia”, com participação do Guizado. Realização Kana Filmes.

É tudo uma mentira!

A partir de agora, Câimbra não é mais uma dor muscular. Câimbra é uma banda de São Paulo, que grita em português e toca o cotidiano pesado, lento e desesperado da cidade. A banda nasceu num estúdio da zona oeste, em meio a encontros e desencontros de seus 5 integrantes. Todos vêm de outras bandas, mas juntaram suas diferentes influências musicais num Sludge Rock desconstruído e fragmentado. Como deve ser.


Câimbra nasceu no estúdio, mas se desenvolveu no palco. Gostam é de tocar. Já se apresentaram em várias cidades do interior paulista, nas melhores e piores casas da capital, sempre com a mesma performance intensa que não deixa esquecer: “Aqui não há portas de saída”.

 Colocar pra tocar o EP de estréia do Câimbra, é como uma epifania paradoxal. É como descobrir que existe um caminho que nem sabíamos mais procurar, ou não queremos encontrar. Um desconforto prazeroso. Cinco faixas gravadas ao vivo, num grito tão verdadeiro, que como o nome do disco, vem para nos chacoalhar: É tudo uma mentira.

CÂIMBRA – É TUDO UMA MENTIRA (2011)
DOWLOAD do EP
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Sixtyone
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Soundcloud 
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Contato Câimbra:
piettro.rms@gmail.com

post: Gustavo McNair

Clássicos de Sábado

Faz tempo que não postamos os famosos clássicos de sábado, então tinha que ser um “daqueles”!

Peter Frampton – Show Me The Way (1975)

Veja os outros clássicos de sábado aqui. 

post: Gustavo

Billie Holiday

Dois anos atrás, quando as gravações do Rádio Kanastra estavam paradas entre duas temporadas na MTV, fizemos uma pequena homenagem na data de morte da diva Billie Holiday.

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A big mistake for a “small” word

A banda Faces foi formada em 1969, pelos remanecentes do grupo Small Faces, que se juntaram com a já dupla Rod Stewart e Ronnie Wood. Com o fim do Jeff Beck Group (que contava com Rod, Ronnie e Jeff), os três passaram a frequentar jam sessions com os ex-membros do Vanilla Fudge. Dessa jam, nasceu a sensacional banda Cactus, mas sem nenhum desses três músicos.

Jeff Beck acabou sofrendo um grave acidente de carro, e ficou afastado da música por um ano. Ronnie e Rod sairam para formar o Faces. Outros grandes músicos se juntaram ao Cactus, que acabou virando uma super banda de Hard Rock (vá atrás).

O Small Faces era liderado pelo Steve Marriott e Ronnie Lane. Com a saída de Marriott para formar o Humble Pie (ele se juntou com Peter Frampton, ex- The Herd), Ronnie Lane convidou Wood e Stewart para a banda, que virou Faces.

O primeiro disco da banda, “First Step”, saiu no começo dos anos 70. Na capa, Ron Wood aparece lendo um livreto sobre os primeiros passos para tocar guitarra.

Uma curiosidade que revoltou a banda na época, foi que a edição americana do álbum saiu com o nome Small Faces na capa. Gafe histórica.

Edição britânica, original

Edição americana, com o título errado

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O Faces lançou 5 discos, o último já em meio a desentendimentos, frente ao “estrelismo” de Rod Stewart, que já estava fazendo sucesso com 2 discos solo. Ron Wood acabou se juntando definitivamente aos Stones (ele já estava apoiando a banda de vez em quando), e a banda termina em 75. Atualmente, existem rumores de que a dulpa Wood e Stewart estão armando um retorno da banda com a participação de Mick Hucknal, ex-vocal do Simply Red.

No mais, First Step talvez não seja melhor que A Nod Is as Good as a Wink… to a Blind Horse (1971), terceiro disco da banda (e na minha opinião o melhor) mas é um grande disco dos maravilhosos anos 70.

post: Gustavo McNair

Exposição de Artes Visuais do SWU Music & Art Festival 2010

O SWU Music & Art Festival, que aconteceu nos dias 9, 10 e 11 de outubro de 2010 em Itú, São Paulo, foi um dos grandes momentos musicais do ano. E foi também um grande momento para a “arte sustentável”, esta que propõe a apropriação dos excessos sociais trazendo-os de volta para nossa relação participativa, que foi bem representada com várias obras de grande porte que foram expostas arena do evento.

A curadoria da exposição de artes visuais ficou por conta de Eduardo Srur, com com quem a Kana já vem trabalhando há algum tempo. Ele convidou 5 artistas, que junto com ele montaram seus trabalhos: Bijari, Jamac, Urban Trash Art, Flávia Vivacqua e Cooperaacs.

A Kana Filmes foi convidada por Srur para registrar o trabalho dessa curadoria, fotografando e gravando imagens e entrevistas para um vídeo final, imersão que começou já bem antes da exposição, acompanhando os artistas, os 10 dias de montagem e os 3 dias do festival, que trouxe mais de 150 mil pessoas ao espaço.

Um trabalho potencialmente interessante, acompanhado tão proximamente, rendeu um material fundamental e surpreendente para os artistas que participaram, e principalmente para a curadoria de Srur: uma tiragem exclusiva de dvds, com o vídeo final e fotos, e um encarte com textos, fotos e créditos das obras, totalmente proposto e desenvolvido pela Kana Filmes.

Veja abaixo o vídeo e os modelos do encarte.

Capa do dvd SWU ARTS 2010

Capa do encarte

Tenda Oficina by JAMAC - Páginas 4 e 5

Ônibus Verde by BIJARI - Páginas 6 e 7

Centopéia Viking by UTA - Páginas 14 e 15

 

Antes do festival, a Kana fez o vídeo que apresentou a exposição de artes do festival para toda a imprensa, abrindo a última coletiva antes do evento.

Lobão: 50 anos a mil

No dia 10 de dezembro, será lançado oficialmente o livro autobiográfico de Lobão, 50 anos a mil. Título sugestivo e pertinente, já que Lobão é um dos poucos roqueiros brasileiros dos anos 80 que manteve a postura e as boas composições.

Junto com o livro, Lobão lança músicas inéditas, como uma trilha sonora, para serem ouvidas durante a leitura, ou não. Duas músicas inéditas já podem ser baixadas no site, bem como um trecho do livro, e o prefácio.

Segundo a sinopse:
“Preparem-se porque, a partir de agora, vou contar uma história de amor louca, insólita, humana, demasiadamente humana, imprevisível, improvável, mas bem real: a história da minha vida, que se mescla e se confunde com a da minha geração, do nosso país e de nosso tempo.”

Sem dúvida, uma leitura curiosa e bandida de uma vida, louca vida.

http://www.lobao.com.br/

 

post: Gustavo McNair

Um pouco de Metal Machine Music

<play and read>

Antes de começar, já aviso que não sou o maior conhecedor de Metal Machine Music. Como provavelmente a maioria dos fãs de Lou Reed, ouvi o disco uma vez só, e acho que foi suficiente. Mas não perderia a oportunidade de, vinte e cinco anos depois, ouvir o próprio tocando o famigerado álbum, que foi apontado como pior do mundo por algumas revistas main stream da época. Segundo a descrição da Rolling Stone: “the tubular groaning of a galactic refrigerator” and as displeasing to experience as “a night in a bus terminal”.

Lançado em 75 pela RCA, Metal Machine Music é o quinto álbum solo do Reed pós-Velvet Underground. Trata-se de quatro faixas, que na época foram lançadas uma em cada lado de dois vinis, de pura barulheira de reverbs e delays de guitarras, sem bateria, e sem voz. Parece claro que no meio dos anos 70, quando o punk estava começando e deixando todo mundo louco, a disco fervia, um lançamento assim fosse esculhambado e retirado das lojas 3 meses depois. E foi o que aconteceu. O noise rock, industrial music, sound art ou qualquer outra dessas rotulações pós-modernas que hoje tratam esse álbum como referência, eram ainda remotas, estavam engatinhando.

Mas o que hoje parece mais fácil de enxergar, é que Lou Reed, avant-garde que é, estava pensando à frente. Teve uma previsão conceitual certeira, mas precipitada. E música, como arte que é, deve ser alinhada e dialogar com o seu tempo, propondo uma auto-discussão contemporânea. Pensou certo, mas fez cedo. Este disco lançado hoje, provavelmente não chocaria ninguém.

Reed declarou numa entrevista à BBC na época, que o álbum é uma celebração ao Rock, que não precisa de voz ou bateria, a guitarra é a alma. Claro que é perfeitamente discutível se o que ele fez era (ou é) rock ou não. Mas o certo é que, atualmente, várias bandas formam uma vertente, que dizem ter saído do rock, se utilizando desses conceitos com banalidade. Hoje rock virou uma generalidade, uma árvore imensa com galhos e mais galhos que não param de se ramificar, e se distanciam cada vez mais de sua raiz provedora.

Lou Reed resolveu formar o Metal Machine Trio, em 2002, depois que viu o saxofonista alemão Ulrich Krieger interpretando o disco. Aos dois, juntou-se o músico eletrônico do Brooklyn Sarth Calhoun. Em meio a tantos sub-gêneros, réplicas e derivados, ver um mestre executando no Brasil sua obra mais polêmica, antecessora ao que hoje ainda se considera experimental, só pode causar uma certa euforia, esgotando os ingressos com meia hora de venda.

Na fila para comprar, em meio à tensão que todos enfrentavam vendo suas chances diminuindo numa progressão preocupante, vi pessoas conversando se ele tocaria Velvet Underground, ou alguma do Transformer (seu solo mais famoso). Espero que elas saibam o que estão fazendo.

Ou talvez, Lou Reed consiga o chock e desconforto que provocou e incomodou anos atrás. Vai ser, no mínimo, denso.

post: Gustavo

Shawn Mortesen

Adoramos postar e compartilhar fotografias de celebridades da música e do cinema feitas por grandes fotógrafos. Nesse assunto, Shawn Mortesen era referência.

Chrissie Hynde

Chrissie Hynde

Beck

Chloe Sevingy

Dirty Harry & Courtney Love

Snoop Dog

Dr Dre

Barry White

Rage Against the Machine

Marcello Mastroianni

Sex Pistols

Eric Clapton & J Lee Hooker

 

http://www.shawnmortensen.org/

 

post: Gustavo

Clássico de sábado

Nos clássicos de sábado de hoje, a “balada” do Suicidal.

Suicidal Tendencies – I’ll Hate You Better (1992)

Clique aqui e veja toda a lista de clássicos de sábado.

post: Gustavo

Le Noise, Neil Young

Depois de anunciado aqui no blog, o disco “Le Noise” do Neil Young foi lançado. Um belo disco, que mostra toda a capacidade  de reciclagem de um músico que completa 40 anos de carreira este ano.

O disco que foi produzido por Daniel Lanois, produtor do Dylan, Peter Gabriel e Emmylou Harris, traz músicas cruas e bem características de Neil Yong, mas com uma pegada diferente por ter apenas guitarra, violão e nada, nada mesmo, de bateria. O álbum saiu junto de um filme de 40 minutos, que apresenta todas as músicas tocadas por ele em um grande casarão, em uma filmagem bem bacana.

Esse cara parece que não envelhece. Vida longa a Neil Young.


Download:
Neil Young – Le Noise (2010)

post: Filipe

Making of SWU Arts

Estamos há um mês acompanhando a construção do Projeto de Artes Visuais do SWU Music and Art Fest. Eduardo Srur é o responsável pela curadoria, e também por uma das obras gigantes que estarão expostas na arena, a partir do próximo dia 9.

O vídeo abaixo abriu a última coletiva de imprensa oficial antes do festival, e deu conta de explicar a concepção e montagem das obras.

Veja também muitas fotos do processo aqui.

Rádio Kanastra na Serra da Canastra

(post copiado do blog radiokanastra.com)

Quando saímos da MTV e iniciamos a 5ª temporada somente na internet, sabíamos que tínhamos aí a chance de testar formatos e extrapolar limites (se é que eles, um dia, existiram pro programa). Sempre demos prioridade à liberdade, e na internet isso é quase fundamental.

Numa viagem à São João Batista do Glória, cidadezinha do sul de Minas Gerais, que fica no começo da grande Serra da Canastra, a oportunidade perfeita para, mais uma vez, quebrar o formato. Um Road Music Show, cuja trilha sonora das estradas parte do Clube da Esquina e desenvolve-se para o progressivo nacional, bebendo nas cachoeiras do rock rural. O cenário perfeito para Sá, Rodrix & Guarabyra, O Terço, Os Mutantes e até Joelho de Porco.

A estrada é longa, e a gente nem faz idéia de onde ela vai dar. Então aumenta o som, e boa viagem.

No blog do programa, tem as informações e os discos que a gente mostrou pra baixar!

http:radiokanastra.com

Clássico de sábado para o mestre

Hoje completa 40 anos da morte de Jimi Hendrix. O que será que ele teria feito com mais de 27 anos?

Pra homenagear,  singelamente, o clássico de sábado vai pra ele.

Jimi Hendrix – Red House (live – 1969)

Veja os clássicos de sábado anteriores aqui.

post: GustAVo

Buskers @ São Paulo

Mais dois registros de buskers apresentando música nos metrôs de São Paulo. Um prazer raro e muito significante (já que por aqui isso não é muito comum).

Desta vez, o pessoal que esta fazendo a divulgação do Red Bull Sounderground no Brasil, procurou a Kana, com referência em alguns outros registros passados de apresentações nas ruas, para ajudar na campanha.

Independente dos fins, esse é um tipo de trabalho que sempre emociona e nos proporciona um prazer mais do que gratificante.

Obrigado e parabéns ao Thiago Branduliz e Rodrigo Ribeiro.

contacts buskers:
Thiago Branduliz – tbranduliz@yahoo.com.br
Rodrigo Ribeiro –  tnt_ppa@yahoo.com.br

post: Gustavo

Clássico de sábados

Clássico do Gang of Four, do disco Entretainment!, de 79, ao vivo em 80.

Gang Of Four – Damaged Goods (1979 – live in 1980)

Veja nossos outros clássicos de sábado aqui.

post: Gustavo

Sábado, clássico

Os anos 80 são recheados de clássicos, e one-single-bands.

Waterboys – The Whole Of The Moon (1985)

Gostou? Veja mais clássicos aqui.

post: Gustavo